Mito e Realidade, Arte e História


Passei depois para o salão que mais me emocionou durante toda a exposição: o Teatro Grego. Reproduções em mármore das máscaras usadas no teatro, estátuas de atores e uma imagem que sempre se repete, Dionísio. O deus da festa, do vinho e das bacantes.
Antes de passar para a outra ala do museu, reparei em um painel meio escondido que comparava o politeísmo grego e as crenças nos orixás. Não resisti, tive que ler. A comparação é feita na medida em que tanto os deuses gregos, como os orixás são entidades que regem não só a natureza, como também aspectos importantes da vida socia
l e do comportamento humano, em seus respectivos contextos, é claro. A diferença maior entre eles se dá na forma de contato com esses deuses; os orixás “baixam” nos médiuns, aproximando-se assim das pessoas, os deuses gregos se aproximam através da arte. As tão belas estátuas não são à toa, são o modo de se aproximar, de cultuar e de venerar os deuses do Olimpo.
Antes de passar para a outra ala do museu, reparei em um painel meio escondido que comparava o politeísmo grego e as crenças nos orixás. Não resisti, tive que ler. A comparação é feita na medida em que tanto os deuses gregos, como os orixás são entidades que regem não só a natureza, como também aspectos importantes da vida socia

Do outro lado do museu, há uma réplica de jardim romano. Fontes, espelhos d’água, plantas e claro, estatuetas e peças de decoração da época. Seguindo em frente, há uma parte dedicada somente às festas, ritos, danças, e novamente Dionísio muito bem representado. Foi nessa parte que os vasos gregos, presentes em toda a mostra, me chamaram mais a atenção. Muitíssimo bem preservados, os vasos impressionam pela técnica, mas também pela beleza dos desenhos neles gravados, contando os mitos e os deuses dessa civilização.

Quando se vai numa exposição cujo tema é Grécia antiga, ou mesmo ao estudar o tema, é difícil perceber a diferença entre realidade e mito, entre história e arte; essas instâncias se confundem. E é exatamente isso que imprime esse caráter único e encantador à exposição, fazendo-a ser tão fascinante.
Custos - 2 reais (ônibus para ir e voltar)
Nota - 10
(Imagens de Divulgação)
Helô, seu texto está impecável!
ResponderExcluirnota 10
Perfectamente!!
ResponderExcluir=)
chorei na parte do Teatro Grego...
hahahah
Mas agora q sei q tem o teatro eu vo certeza...
Dona Sandra leu e gosto...já anoto o site para visitas periódicas constantes...
Bj
Eu tambem fui nessa exposição, fiquei espantada com o realismo das estátuas e com a arquitetura, e como sou uma futura arquiteta puxo pra esse lado ;)
ResponderExcluirluciano, reabriu o planetário do ibirapuera, após 7 anos fechado, custou milhões a reforma, mas vale a pena conferir, alem da arquitetura, o céu com um novissimo projetor (não sei se chama projetor... hahahaha) o tel é 5575-5425 e até o final de outubro, se não me engano, é de graça!!!
bom eu fui lá e amei
beijinhooooossssss
Ao ler seu texto fiquei com muito mais vontade de visitar essa exposição. As impressões pessoais que marcam sua resenha revelam um olhar interessado na busca do belo, da arte. Beijo, Mamâe
ResponderExcluirEu tenho certeza que vou achar essa exposição mto legal, pois eu vou ver com o meu colégio na quinta!
ResponderExcluirVai ser d+!
BeJoOoOoO =**
A exposição está interessante, é um privilégio ver as cerâmicas, as esculturas divinas. O mais legal é que muitas das peças foram restauras especialmente para essa mostra...nem o público alemão teve contato com elas! trabalho na exposição e fico feliz que tanta gente visite esse pedacinho da Grécia antiga aqui em São Paulo.
ResponderExcluirBeijos.