No último domingo, sai pra fazer matéria e acabei dançando até dizer chega! Daria uma espiada nas comemorações do dia da consciência negra já que a cidade era promessa de bastante coisa boa acontecendo. Mas, logo de cara, me enrosquei no som de vigorosas batidas que vinham do pátio da Casa das Rosas e que podiam ser ouvidas na rua.

A cada nação chamada, a platéia improvisava sua própria dança, desde a palminha desajeitada até um passo mais elaborado. Ninguém arredou o pé até anunciarem o último canto.
Assim que acabou a apresentação, as pessoas distanciaram-se vagarosamente e ao sair de lá ainda pude ver nas esquinas, longe de olhares especializados, um ou outro ensaiando passos, cantarolando as batidas.


Por Claudia Piccazio
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