31.7.15

A FESTA É TODA SONORIDADE E MOVIMENTO!


Na OCUPAÇÃO INQUIETOSdois dias de intensa programação que coloca em perspectiva a relação entre a dança e a música, o dançarino e o músico, das mais variadas formas. E, claro, muita alegria! 


A celebração de abertura do projeto Inquietos na Funarte, começa hoje, dia 1 de agosto, às três da tarde, com o sapateado rasteiro, o ritmo marcado e os saltos - pra levantar poeira - do Cavalo Marinho, levados pelos pés da Cia Mundu Rodá; segue às 18h com Chico Tchello, DJ e baladeiro que traz a música e a dança das ruas e sua própria versão do espaço público. Às 18h30 é a vez de Henrique Menezes e convidados tocar o Tambor de Crioula e esperar pelas respostas dos dançarinos. E às 20h,  entra em cena "Mangalam - nos passos do Guru" um espetáculo que traz a milenar dança indiana e o som das tornozeleiras percussivas (pago).


No domingo, dia 2, a função começa às 10h30 com a oficina de Dança Percussiva Contemporânea ministrada por Bruna Piccazio. 

Ao meio dia, será exibido o documentário Sete Dias em Burkina. Produzido por Carlinhos Antunes, o filme trata, entre outros temas, da relação da música e da dança com as questões sociais. Depois da exibição, uma bate-papo com o próprio Carlinhos. Às 13h30 a oficina com Mohamed, da Guiné, que mostra toda a sua experiência com a dança Afro. As três da tarde, as bailarinas Larissa Versbick e Bruna Piccazio pilotam a jam session que tem como convidado o músico Carlinhos Antunes. 

As 16h30, todo mundo pra rua, no Cortejo de Maracatu de baque virado com a Cia. Caracaxá. A ideia é integrar os moradoresfrequentadores dos Campos Elíseos, bairro que entorna a Funarte, a festa e a ocupação.


E para fechar a programação, Mutrib, grupo de músicos que se apresenta com repertório dos balcãs e do 
Mediterraneo Oriental. Em entrevista ao Intrumental Sesc Brasil, em maio desse ano, Mario Afonso um dos integrantes do Mutrib reconheceu que eles só puderam tocar determinados ritmos depois que aprenderam a dançá-los: "a gente teve que aprender a dançar certos ritmos pra poder compreender (primeiro) no corpo, pra depois conseguir dividir e ai sim, tocar".  
Betty Gervitzcoreógrafa e pesquisadora de danças étnicas é quem conduzirá a dança. 

A OCUPAÇÃO INQUIETOS segue suas atividades até o final de setembro com um total de 15 espetáculos e 12 jam sessions. Um dos pontos fortes do projeto são as oficinas que estimulam a criação de performances sonoras e imagéticas a partir do conhecimento do corpo. Nesse aspecto, a compreensão do papel da música nas manifestações populares traz uma importante contribuição.


Vale acessar a fanpage da Ocupação e para quem quiser participar das oficinas, inscrições pelo e-mail oficinas.inquietos@gmail.com
   

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