Samba roots
O palco preparado para o show da Banda Eletrobatucada era o típico de uma roda de samba. Além de percussões e uma pequena bateria, duas mesas com porções de amendoim, balde de cerveja, pandeiros e letras de música.
Vinte cadeiras estavam dispostas para o público, e cerca de metade já estava tomada quando eu cheguei. No café em frente ao palco, bastante movimento.
Sete e dez a banda se sentou; um violão, um cavaquinho, dois percussionistas e dois cantores. Logo de cara o pessoal da Eletrobatucada começou a tocar Brasil Pandeiro, um dos clássicos do samba.
As vozes do conjunto, uma masculina e outra feminina, desafinavam vez ou outra. Apesar disso, era gostoso ouvir cantá-los aquelas músicas num ambiente propício a um bom samba.
A banda é formada por bons músicos, mas falta ensaio. Erravam algumas entradas e saídas de canções, e tudo era meio mambembe, meio jazz. Mas ia-se levando o show na maior onda, com um repertório bem tradicional.
Estava sentado na primeira cadeira, colada aos músicos. Decidi sair e ir ao café em frente para conseguir uma segunda visão do show.
Logo que levantei fiquei surpreso: muitas pessoas estavam de pé vendo o show - pararam para ouvir aquele som que os agradou enquanto viam livros e afins. Garçons sambavam enquanto os casais assistiam abraçados. Tanto quem estava na cadeira quanto quem estava de pé não conseguia ficar totalmente parado. Ou mexia o pé, ou a cabeça. Alguma parte do corpo tinha de sambar.
Sentei na única mesa vaga do café para assistir ao resto do show. Um rapaz, em inglês, pediu para sentar em um dos lugares vagos da mesa. Ele veio da Suécia fazer um curso no Brasil. Estava passeando pela loja quando ouviu aquele som. Achou ótimo e veio ver o que era. Nunca tinha escutado samba na vida, e adorou.
Realmente, Eletrobatucada é a medida ideal para quem quer conhecer o samba. No repertório, somente os sambas mais conhecidos tocados de forma tradicional. Por vez e outra algum som eletrônico, mas que não altera muito o resultado final.
A reação do público, que foi pouco a pouco tomando o espaço com gente que passava, diz bastante sobre a banda. Uma bom conjunto, que tem todo o clima de uma roda de samba e toca as músicas que todos gostam de ouvir.
Set List: Brasil Pandeiro, Argumento, Coração Leviano, Só tinha de ser com você, Bala com bala, Mas que nada, Brasileirinho (instrumental), Piano na Mangueira, Lama, Na tonga da mironga, Berimbau, Timoneiro, Coqueiro Verde, Mestre Sala dos Mares, Alegria, Ouro e madeira, Água de beber, o morro não tem vez.
Custos – R$ 0,00
Transporte – fui e voltei a pé
Nota – 7,5
O palco preparado para o show da Banda Eletrobatucada era o típico de uma roda de samba. Além de percussões e uma pequena bateria, duas mesas com porções de amendoim, balde de cerveja, pandeiros e letras de música.
Vinte cadeiras estavam dispostas para o público, e cerca de metade já estava tomada quando eu cheguei. No café em frente ao palco, bastante movimento.
Sete e dez a banda se sentou; um violão, um cavaquinho, dois percussionistas e dois cantores. Logo de cara o pessoal da Eletrobatucada começou a tocar Brasil Pandeiro, um dos clássicos do samba.
As vozes do conjunto, uma masculina e outra feminina, desafinavam vez ou outra. Apesar disso, era gostoso ouvir cantá-los aquelas músicas num ambiente propício a um bom samba.
A banda é formada por bons músicos, mas falta ensaio. Erravam algumas entradas e saídas de canções, e tudo era meio mambembe, meio jazz. Mas ia-se levando o show na maior onda, com um repertório bem tradicional.
Estava sentado na primeira cadeira, colada aos músicos. Decidi sair e ir ao café em frente para conseguir uma segunda visão do show.
Logo que levantei fiquei surpreso: muitas pessoas estavam de pé vendo o show - pararam para ouvir aquele som que os agradou enquanto viam livros e afins. Garçons sambavam enquanto os casais assistiam abraçados. Tanto quem estava na cadeira quanto quem estava de pé não conseguia ficar totalmente parado. Ou mexia o pé, ou a cabeça. Alguma parte do corpo tinha de sambar.
Sentei na única mesa vaga do café para assistir ao resto do show. Um rapaz, em inglês, pediu para sentar em um dos lugares vagos da mesa. Ele veio da Suécia fazer um curso no Brasil. Estava passeando pela loja quando ouviu aquele som. Achou ótimo e veio ver o que era. Nunca tinha escutado samba na vida, e adorou.
Realmente, Eletrobatucada é a medida ideal para quem quer conhecer o samba. No repertório, somente os sambas mais conhecidos tocados de forma tradicional. Por vez e outra algum som eletrônico, mas que não altera muito o resultado final.
A reação do público, que foi pouco a pouco tomando o espaço com gente que passava, diz bastante sobre a banda. Uma bom conjunto, que tem todo o clima de uma roda de samba e toca as músicas que todos gostam de ouvir.
Set List: Brasil Pandeiro, Argumento, Coração Leviano, Só tinha de ser com você, Bala com bala, Mas que nada, Brasileirinho (instrumental), Piano na Mangueira, Lama, Na tonga da mironga, Berimbau, Timoneiro, Coqueiro Verde, Mestre Sala dos Mares, Alegria, Ouro e madeira, Água de beber, o morro não tem vez.
Custos – R$ 0,00
Transporte – fui e voltei a pé
Nota – 7,5
2 comentários:
Adorei!
Confesso que eu era meio chatinha pra conhecer shows... gosto de cantar as músicas junto e dificilmente vou a algum show que eu já não conheça o trabalho do artista, mas com frequentes visitas nesse blog, tenho mudado de idéia! rs...
Ontem vi a apresentação do Fernando Ferrer e voltei flutuando pra casa, mesmo sem saber dançar (que aliás, os casais que o fizeram, arrebentaram!) Música contagiante, deliciosa... e ainda tive o prazer de tomar uma raspadinha de groselha
por R$ 1,00, rs... Nesse final de semana eu vou no show do TM, que de tanto ouvir e ler sobre os caras, me sinto obrigada a conhecer...
Enfim abrirei uma exceção e vou conciliar minhas infinitas e constantes visitas a teatros com novas opções... Obrigada pelas dicas e parabéns pelo trabalho!!
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