Laura é Rock´n Roll
Uma menina vestida de rock – jaqueta jeans e cabelo curto pintado de vermelho – sobe ao palco de um lotado Sesc Consolação e faz o sinal da cruz. Batuca em seu corpo e a primeira música que ouvimos, acapela mesmo, é Oração.
Os outros três músicos, que haviam subido no palco com ela, começaram a tocar na metade da primeira música, e o chão fez sentir. O baixo de Pixinga deu àquela música e às seguintes uma força extra ao que estamos acostumados a ouvir de baixistas normais. Comprovou-se hoje, mais uma vez, que ele é um dos melhores do país.
Laura Finocchiaro é rock´n roll. Tem pegada de rock, tem jeito de rock e discursa como rock. Apesar disso, trafega sem problemas pelo mundo da bossa; e suas músicas têm estruturas e melodias de pops. Ela se define com Bossa Pop´n Roll.
Os outros três músicos, que haviam subido no palco com ela, começaram a tocar na metade da primeira música, e o chão fez sentir. O baixo de Pixinga deu àquela música e às seguintes uma força extra ao que estamos acostumados a ouvir de baixistas normais. Comprovou-se hoje, mais uma vez, que ele é um dos melhores do país.
Laura Finocchiaro é rock´n roll. Tem pegada de rock, tem jeito de rock e discursa como rock. Apesar disso, trafega sem problemas pelo mundo da bossa; e suas músicas têm estruturas e melodias de pops. Ela se define com Bossa Pop´n Roll.
Pixinga não parava de sorrir, assim como Laura. Pareciam felizes, e isso era transmitido ao público. Ao meu lado dois adolescentes de camisetas pretas com estampas de bandas vibravam aos solos de Pixinga e com partes das letras das músicas. Sorriam também, um para o outro, quando algo de positivo lhes chamava a atenção.
Uma música em homenagem à São Paulo: “Liberdade”. Bossa gostosa dessa italiana que foi adotada por São Paulo há vinte e três anos.
Tocou depois uma música que levantou a senhoras de plantão: “Menina Linda”, uma releitura do sucesso da Jovem Guarda que tinha Pixinga improvisando adoidado. Foi unanimidade, e todos na platéia cantavam e sorriam.
Na penúltima música, Laura ficou de lado e deixou a banda falar. Enquanto o baterista colocava o sampler de puts-puts para rodar e tocava bongô, e o tecladista dava o clima com sons viajantes, Pixinga voava. Depois, Laura voltou ao microfone e cantou “Com vontade de beijar”.
Tocou depois uma música que levantou a senhoras de plantão: “Menina Linda”, uma releitura do sucesso da Jovem Guarda que tinha Pixinga improvisando adoidado. Foi unanimidade, e todos na platéia cantavam e sorriam.
Na penúltima música, Laura ficou de lado e deixou a banda falar. Enquanto o baterista colocava o sampler de puts-puts para rodar e tocava bongô, e o tecladista dava o clima com sons viajantes, Pixinga voava. Depois, Laura voltou ao microfone e cantou “Com vontade de beijar”.
A cantora se comunicava constantemente com a banda através de gestos e olhares. Dava pra ver que não haviam ensaiado muitas vezes e ainda estavam se entrosando quanto à entradas e finalizações de músicas. No som, porém, nada pode ser notado quanto à isso. Exceto em um ou dois momentos, foram impecáveis.
Uma hora depois do início, o fim. Laura se despede e todos a aplaudem de pé.
Custos
Transporte – R$ 2,00 (ônibus ida e volta no bilhete único)
Cafezinho – R$ 0,70
Total – R$ 2,70
Nota – 9
Banda
Laura Finocchiaro – Vocal, guitarra e violão
Pixinga – Baixo
Tato Andreatta – Teclados
Mauro Sanches – Bateria e samples
Set List – 1.Oração – 2.Oi – 3.Frases – 4.Passos – 5.Link – 6.Tristeza do Jeca – 7.Duelo – 8.A ciranda rodava – 9.Love me leve – 10.Liberdade – 11.Vênus – 12.Menina Linda – 13.Com vontade de beijar – 14.Zen Zin Zoazou
(Fotos extraídas do site da cantora)
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