Estava eu no segundo subsolo do prédio do Sesi, esperando para conversar com os caras do Hutmold, quando vejo passarem garrafas de vinho e de pinga indo em direção camarim. Era a apresentação de T.M. Stevens sendo preparada.
Com quinze minutos de atraso, abriram-se as cortinas e todos tomaram um choque: viam no palco três pessoas vestidas de forma estranha e com uma pintura africana no rosto. Seu som alto, pesado e funkeado logo fez com que a platéia não mais conseguisse ficar parada. Ao som do refrão “shake your muddy maker”, da música de James Brown, o líder da banda pediu que todos se levantassem, e foi obedecido.
Em inglês (por vezes pedia a ajuda de um tradutor), o vocalista falou diversas vezes sobre as raízes africanas do grupo, tendo dois dos três integrantes nascido no bairro novaiorquino do Bronx. Também falou à platéia que, naquela noite, não havia mais brasileiros nem americanos, apenas pessoas. Falava sempre gritando, como num mega show de rock.
E o espírito era o de um mega show mesmo. Tocavam como se estivessem tocando para milhões, e logo o público entrou na brincadeira. Quanto mais a apresentação caminhava, mais quente ficava o lance.
Então Stevens chamou mulheres da platéia ao palco, e pediu para dançarem, já que, segundo ouviu, “todo brasileiro sabe dançar”. A performance das garotas não condisse com a opinião do vocalista, e ele então convocou alguns homens para subir também ao palco. Mais do que depressa, os namorados das garotas em questão pularam para o tablado e agarraram suas companheiras (foto ao lado).
Stevens, que já acompanhou Miles Davis, Steve Vai, James Brown e outros, é o que se pode chamar de virtuose sensitiva. Sabe tanto tocar numa velocidade incrível, quanto dizer muito com poucas notas. Virtuose, na realidade, pôde ser encontrada em toda a banda. Nos solos que fizeram na última música, mais demorados que os outros, mostraram habilidade e competência de sobra. Porém, apenas Stevens soube reduzir durante seu solo a velocidade frenética para uma quase lenta, isso sem perder em nada a qualidade.
De carisma impressionante, o grupo não demorou muito para conquistar a platéia. Fãs extasiados vibravam a cada solo ou virada de bateria, e se esforçavam para entender a letra dos refrões, e assim poder acompanhá-los em voz alta. Igualmente empolgados estavam os músicos, que não paravam de falar sobre a platéia e o Brasil (era sua primeira vez aqui). Ao final, chamaram os funcionários do Sesi que trabalhavam naquele show (foto abaixo), seja no som ou na produção, para subir ao palco e agradecer ao público junto com eles, dizendo: “foram essas pessoas que fizeram tudo acontecer”.
Custos
Sanduíche e suco – 2,80
Cafezinho – 0,70
Banda
T.M. Stevens – baixo e vocal
“Master Blaster” Michael Barnes – guitarra
Gman - bateria
Set List
Com quinze minutos de atraso, abriram-se as cortinas e todos tomaram um choque: viam no palco três pessoas vestidas de forma estranha e com uma pintura africana no rosto. Seu som alto, pesado e funkeado logo fez com que a platéia não mais conseguisse ficar parada. Ao som do refrão “shake your muddy maker”, da música de James Brown, o líder da banda pediu que todos se levantassem, e foi obedecido.
Em inglês (por vezes pedia a ajuda de um tradutor), o vocalista falou diversas vezes sobre as raízes africanas do grupo, tendo dois dos três integrantes nascido no bairro novaiorquino do Bronx. Também falou à platéia que, naquela noite, não havia mais brasileiros nem americanos, apenas pessoas. Falava sempre gritando, como num mega show de rock.
E o espírito era o de um mega show mesmo. Tocavam como se estivessem tocando para milhões, e logo o público entrou na brincadeira. Quanto mais a apresentação caminhava, mais quente ficava o lance.
Então Stevens chamou mulheres da platéia ao palco, e pediu para dançarem, já que, segundo ouviu, “todo brasileiro sabe dançar”. A performance das garotas não condisse com a opinião do vocalista, e ele então convocou alguns homens para subir também ao palco. Mais do que depressa, os namorados das garotas em questão pularam para o tablado e agarraram suas companheiras (foto ao lado).
Stevens, que já acompanhou Miles Davis, Steve Vai, James Brown e outros, é o que se pode chamar de virtuose sensitiva. Sabe tanto tocar numa velocidade incrível, quanto dizer muito com poucas notas. Virtuose, na realidade, pôde ser encontrada em toda a banda. Nos solos que fizeram na última música, mais demorados que os outros, mostraram habilidade e competência de sobra. Porém, apenas Stevens soube reduzir durante seu solo a velocidade frenética para uma quase lenta, isso sem perder em nada a qualidade.
De carisma impressionante, o grupo não demorou muito para conquistar a platéia. Fãs extasiados vibravam a cada solo ou virada de bateria, e se esforçavam para entender a letra dos refrões, e assim poder acompanhá-los em voz alta. Igualmente empolgados estavam os músicos, que não paravam de falar sobre a platéia e o Brasil (era sua primeira vez aqui). Ao final, chamaram os funcionários do Sesi que trabalhavam naquele show (foto abaixo), seja no som ou na produção, para subir ao palco e agradecer ao público junto com eles, dizendo: “foram essas pessoas que fizeram tudo acontecer”.
Custos
Sanduíche e suco – 2,80
Cafezinho – 0,70
Banda
T.M. Stevens – baixo e vocal
“Master Blaster” Michael Barnes – guitarra
Gman - bateria
Set List
1.Intro... Califórnia – 2.Mama said – 3.Sticky wicked – 4.Go my way – 5.Turn me on – 6.The gift – 7.River Flow - 8.Shocka Zooloo – 9.I´m a believer – 10.Thumb – 11.Raw like sushi – 12.What about love
Um comentário:
Meu comentário não eh sobre a crítica do show do Tm Steven. Na verdade eu soh keria dizer que axei muita boa a iniciativa de vocês, o trabalho de vc eh muito interessante, uma ótima idéia, espero que vocês naum desistam.
Abraços
Santana
Postar um comentário